Palavra dos fundadores
Solange Syllos - idealizadora da AÇÃO AVC
O AVC é um mal súbito, ou seja, acontece repentinamente. E quando o paciente sobrevive e tem alta, na sua grande maioria vem acompanhado de sequelas, que necessitam de acompanhamento especial. Quando a família possui condições financeiras, pode contratar profissionais que vão acompanha-lo durante a jornada de reabilitação e na busca da retomada de sua vida, porém, na maioria dos casos, essa conveniência não atinge a todos.
Muitas vezes, um dos familiares costuma assumir o papel de cuidador, mesmo despreparado e desinformado para essa função. A condição da família do paciente ainda pode se agravar, considerando que muitas vezes o familiar que assumia a responsabilidade financeira da casa, é obrigado pelas circunstâncias a deixar o trabalho, para dedicar-se integralmente ao ente querido.
Convivi com as perdas que o AVC proporciona a uma família. Em fração de segundos tudo muda e muitas coisas desmoronam, tais como sonhos e planos. Mas nesse momento é que entram em nossas vidas sentimentos como a tolerância e a persistência. Todos os envolvidos precisam reinventar-se. Na construção de um novo EU, o acometido de AVC não tem medo de mudanças.. O AVC não pode representar a renúncia dos nossos melhores sonhos.
“SIM, Existe vida após o AVC”